As brejeiras 55
Ângela Frog faz perguntas do arco da velha para as dedilhadas, teste seus comnhecimentos de cultura lésbica…
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Você pode assistir todos os programas As Brejeiras aqui.
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Na quinta-feira dia 30 tivemos um sarau das brejeiras com duas mesas de conversa sobre casamento lá na charmosa Casa das Rosas.
Kakau Paxeco arrasou com suas explicações interessantíssimas sobre poliamor.
Léa Carvalho, editora da Metanoia, e Nanda Cury, vocalista da banda X So Pretty, exibiram opiniões muito abertas e o público se empolgou.
Na mesa dos meninos, Celso Curi falou de seu casamento super estável depois de uma longa carreira de aventuras.
Claudio Picazio, psicólogo, comentou bem, enquanto Kadu Lago defendeu a solteirice total.
Alexandre Calladinni e Occelo Oliver falaram do livro que organizaram e lançaram, Censurado, sobre taras e fetiches.
Marisa Medeiros veio de Portugal para lançar seu romance Depois do naufrágio pela Metanoia.
A noite terminou com um show super animado da banda X so Pretty, que colocou todo mundo para dançar.
Veja mais fotos abaixo.
por Laura Bacellar
Conheço a Lúcia faz já uns bons anos e fico feliz de ter-me tornado amiga dela. Mas não é como amiga que falo aqui e sim como editora profissional. Publiquei o primeiro livro dela pelas Edições GLS em 2004, As heroínas saem do armário, que me deixou espantadíssima: foi a primeira dissertação de mestrado completamente legível que vi na vida! Parece um romance de tão interessante, inacreditável.
E é isso o que a Lúcia consegue fazer sempre, unir a seriedade acadêmica de quem lé e pesquisa antes de emitir opiniões, aí soltar um texto cortante, acessível, provocador. Quem não acredita que leia o capítulo sobre a “Mulher-falo” nessa obra, que a Lúcia lê com o maior prazer em locais públicos, chocando ouvintes ao soltar a dúvida sobre por que o líquido lubrificante produzido pela vagina da mulher não tem nome popular, como a porra.
A Lúcia é ótima porque instiga mesmo, convida a pensar. E é lésbica assumidíssima, com nome e sobrenome. E escreve um monte, é a lésbica mais publicada da literatura nacional. Confira só o que ela já escreveu e o que ela fala sobre escrita lésbica:
Soraya Bittencourt, autora de Uma vida de sucesso, fala aqui sobre como é ser sapa na Califórnia.
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Elisa Gargiulo, jovem feminista responsável, entre outros projetos, pelo documentário 4Minas, mostra sua inteligência aguda a serviço do ativismo.
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O sarau que aconteceu dia 17 de novembro foi sarau mesmo: um monte de meninas e alguns meninos se arriscaram a ir lá na frente e ler poesias e trechos de textos. Foi muito divertido, com direito até a letra de funk das Sapabonde, entrevista com as Dedilhadas e prêmios caríssimos no final.
Veja as fotos!
Ângela Frog faz perguntas do arco da velha para as dedilhadas, teste seus comnhecimentos de cultura lésbica…
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Cassandra Rios, cujo nome real era Odete, nasceu em 1932 em São Paulo e faleceu no dia internacional da mulher, 8 de março de 2002.
Foi uma escritora polêmica que ficou conhecida pela ousadia de suas obras, consideradas por alguns como pornográficas, por outros como irresistíveis.
Nas décadas de 1960 e 1970, foi das autoras brasileiras que mais vendeu livros, chegando à marca surpreendente de 300 mil exemplares por ano, algo de que apenas Jorge Amado chegava perto na época. Foi também uma das mais perseguidas pela censura, tendo tido nada menos do que 34 de seus romances retirados de circulação pela ditadura militar.
Suas obras misturavam lesbianismo, cultos umbandistas, negócios e política, mas ela marcou a imaginação de milhares de adolescentes e jovens com as descrições diretas, sem rodeios, de encontros sexuais os mais variados. Pode-se dizer que foi a primeira escritora brasileira a mostrar a mulher como um ser sexual, com desejos próprios muito além de ter filhos.
Foi também a pioneira em retratar as lésbicas nas letras brasileiras, ainda mais por apresentá-las como pessoas cuja natureza é homossexual, não resultado de doença ou passível de re-educação como se acreditava na época.
Há apenas quatro obras dela em catálogo no momento, sendo as outras encontradas apenas em sebos.
Oferecemos aqui a melhor com temática lésbica:
Eu sou uma lésbica
Relato de 1980, super direto, que conta a fascinação da menina Flávia pela linda vizinha, dona Kênia. Você não vai acreditar nesse final, é uma surpresa e tanto!