{"id":101,"date":"2010-07-25T22:04:07","date_gmt":"2010-07-25T22:04:07","guid":{"rendered":"https:\/\/editoramalagueta.com.br\/2010\/07\/25\/malagueta-em-o-tempo\/"},"modified":"2010-07-25T22:04:07","modified_gmt":"2010-07-25T22:04:07","slug":"malagueta-em-o-tempo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/editoramalagueta.com.br\/malagueta-em-o-tempo\/","title":{"rendered":"Malagueta em O Tempo"},"content":{"rendered":"

Daniel Barbosa fez no dia 4 de setembro de 2010 uma entrevista com Adriana Agostini, autora de L\u00e9sbicas na TV: The L Word<\/em><\/a>, para o jornal O Tempo<\/em>, de Belo Horizonte.<\/span>
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\"adriana-agostini-leve\"Livro investiga o impacto da s\u00e9rie “The L Word”<\/span><\/h3>\n

A jornalista e escritora Adriana Agostini lan\u00e7a em Belo Horizonte, no pr\u00f3ximo fim de semana, o livro L\u00e9sbicas na TV: The L Word<\/em><\/a> (ed. Malagueta, 240 p\u00e1gs.), fruto de sua disserta\u00e7\u00e3o de mestrado, defendida em mar\u00e7o deste ano, na qual destrincha e investiga o impacto da s\u00e9rie televisiva “The L Word”, exibida pelo canal Warner (ter\u00e7as, \u00e0 0h). A autora tem na ponta da l\u00edngua as raz\u00f5es que a levaram a se debru\u00e7ar sobre o tema: “\u00c9 um marco. Acho que, daqui a algum tempo, vai se pensar o universo l\u00e9sbico antes e depois de `The L Word\u00b4 por tudo o que a s\u00e9rie representa”, aponta.<\/span><\/p>\n

Ela destaca, sobretudo, o ineditismo do programa e a abordagem que ele prop\u00f5e da quest\u00e3o. “Em primeiro lugar, \u00e9 preciso dizer que a s\u00e9rie \u00e9 o primeiro programa de televis\u00e3o a colocar um grupo de l\u00e9sbicas como protagonistas, e que ela conseguiu criar uma grande rede de comunica\u00e7\u00e3o por meio da web entre l\u00e9sbicas dos mais diversos pa\u00edses, mesmo em locais onde n\u00e3o foi exibida, porque foi muito vista por meio de downloads”, diz, acrescentando que pretendeu, com o livro, entender o motivo de tamanho sucesso.Adriana diz que seu ponto de partida foi um estudo detalhado de cada uma das cinco protagonistas, que participaram das seis temporadas da s\u00e9rie. Ela diz que Alice, Jenny, Bette, Tina e Shane trazem quest\u00f5es comuns a todas as l\u00e9sbicas e que contribuem para desmontar estere\u00f3tipos. “\u00c9 algo que reafirma a fluidez da sexualidade e, sobretudo, mostra que mulheres lindas, femininas e bem-sucedidas tamb\u00e9m s\u00e3o l\u00e9sbicas. A s\u00e9rie destr\u00f3i tamb\u00e9m pensamentos machistas e preconceituosos que acham que uma mulher se torna homossexual apenas por ser feia, gorda ou mal comida”, diz.
Ela acredita que, mesmo na TV aberta, houve avan\u00e7os no que diz respeito \u00e0 presen\u00e7a dos homossexuais. “Hoje, j\u00e1 vemos mais l\u00e9sbicas em s\u00e9ries e novelas. Conseguimos deixar o estere\u00f3tipo, por exemplo, da personagem Tonh\u00e3o, da Cl\u00e1udia Raia, em TV Pirata. Al\u00e9m disso, vemos mulheres bonitas nesse papel. Outro avan\u00e7o \u00e9 que a orienta\u00e7\u00e3o sexual, em alguns casos, j\u00e1 n\u00e3o aparece mais como problema, \u00e9 tratada com mais naturalidade”, diz.<\/p>\n

L\u00e9sbicas na TV Trecho da introdu\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n

“Assistimos aos 70 cap\u00edtulos da s\u00e9rie e identificamos algumas pistas para o desenvolvimento deste livro. A primeira delas foi a de ver que, no programa, as personagens ocupam um lugar de destaque, firmando-se como a grande atra\u00e7\u00e3o da trama. A segunda foi que a s\u00e9rie n\u00e3o tem apenas uma protagonista, diluindo e alternando momentos de destaque entre as integrantes de um grupo de amigas l\u00e9sbicas”.<\/span><\/p>\n

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