{"id":40,"date":"2009-06-17T19:31:59","date_gmt":"2009-06-17T19:31:59","guid":{"rendered":"https:\/\/editoramalagueta.com.br\/2009\/06\/17\/malagueta-em-o-globo\/"},"modified":"2009-06-17T19:31:59","modified_gmt":"2009-06-17T19:31:59","slug":"malagueta-em-o-globo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/editoramalagueta.com.br\/malagueta-em-o-globo\/","title":{"rendered":"Malagueta no jornal O Globo"},"content":{"rendered":"
Mat\u00e9ria publicada no jornal O Globo<\/em> edi\u00e7\u00e3o especial da FLIP 2009, enviada por Melina Dalboni no dia 4.7.2009| 7h40m<\/span><\/p>\n

De mulher para mulher, a literatura l\u00e9sbica na Flip 2009<\/span> <\/span><\/div>\n

\"oMariana Cortez, de 28 anos, \u00e9 escritora. Morena, magra, cabelos enrolados, ela fala baixo e pausadamente. Desde 2003, publica na internet textos de literatura l\u00e9sbica. Num bar em Paraty, ao lado da namorada, fala da dificuldade de conseguir uma editora. Seu pr\u00f3ximo trabalho, sobre duas mulheres que se conheceram num voo para Madri, sair\u00e1 at\u00e9 o fim do ano \u2014 pela primeira vez impresso em livro.
\u2014 J\u00e1 mandei originais para muitas editoras. Eles eram recusados sob a alega\u00e7\u00e3o de que o p\u00fablico n\u00e3o consumiria \u2014 conta.
Quando come\u00e7ou, Mariana, que, na verdade, se chama Ana Paula, optou por um pseud\u00f4nimo, mantido at\u00e9 hoje porque foi com ele que conquistou f\u00e3s. Seu pr\u00f3ximo texto ser\u00e1 lan\u00e7ado pela editora paulista Malagueta, especializada em livros escritos por l\u00e9sbicas.

Criada h\u00e1 um ano por Laura Bacellar, a empresa traz, por enquanto, dois t\u00edtulos.
\u2014 Dos 25 mil livros lan\u00e7ados anualmente no Brasil, s\u00f3 h\u00e1 no m\u00e1ximo um de literatura l\u00e9sbica \u2014 diz Laura, que prepara mais quatro t\u00edtulos para lan\u00e7ar at\u00e9 o fim do ano.
Enquanto os escritores debatem na Tenda dos Autores as obras publicadas por grandes editoras, a Malagueta promove hoje, \u00e0s 15h30m, na pousada Villa del Rey, a 1 Conversa L\u00e9sbica Liter\u00e1ria de Paraty, dentro da Off Flip. A ideia de criar uma editora voltada para um p\u00fablico t\u00e3o espec\u00edfico surgiu pela dificuldade em conseguir a publica\u00e7\u00e3o de livros com esta tem\u00e1tica. O nome Malagueta \u00e9 uma refer\u00eancia ao desejo de Laura de publicar livros mais \u201capimentados\u201d.
Al\u00e9m da Malagueta, h\u00e1 um selo da Record que publica livros voltados para o p\u00fablico gay chamado Contraluz. Outra editora que publica livros com esta tem\u00e1tica \u00e9 a Brasiliense.
As escritoras da Malagueta defendem que a literatura l\u00e9sbica s\u00f3 pode ser escrita por mulheres homossexuais. Entre os temas recorrentes est\u00e3o o momento de assumir, o preconceito, os encontros e desencontros amorosos e a fam\u00edlia.
\u2014 Eu, por exemplo, n\u00e3o poderia escrever um romance hetero porque nunca o vivi \u2014 explica Karina Dias, que participa do encontro hoje.<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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