{"id":96,"date":"2010-05-06T00:00:00","date_gmt":"2010-05-06T00:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/editoramalagueta.com.br\/2010\/05\/06\/malagueta-na-veja-online\/"},"modified":"2010-05-06T00:00:00","modified_gmt":"2010-05-06T00:00:00","slug":"malagueta-na-veja-online","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/editoramalagueta.com.br\/malagueta-na-veja-online\/","title":{"rendered":"Malagueta na Veja"},"content":{"rendered":"<div class=\"dataCategoria\">\n<p class=\"data\">Maria Carolina Maia colocou uma nota simp\u00e1tica sobre a Malagueta no blog da revista <em>Veja <\/em>dedicado \u00e0 cobertura da Flip. Publicado em 07\/08\/2010<\/p>\n<p> <strong><a href=\"http:\/\/veja.abril.com.br\/blog\/meus-livros\/secao\/eventos\/\" title=\"Ver todos os posts em Eventos\" rel=\"category tag\"><\/a><\/strong><\/div>\n<h3>Editora gay tenta tirar a Flip do arm\u00e1rio<\/h3>\n<p> <!-- FIM TITULO DEFAULT--> <\/p>\n<div class=\"postConteudo\">\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" style=\"margin: 8px; float: left;\" alt=\"laura_e_hanna_na_veja\" src=\"images\/stories\/laura_e_hanna_na_veja.jpg\" width=\"310\" height=\"207\" \/><br style=\"clear: both;\" \/><\/p>\n<p>Laura Bacellar, 49, e Hanna Korich, 53, t\u00eam mais em comum que uma  escritura de uni\u00e3o homoafetiva. Elas s\u00e3o donas da Malagueta, primeira  editora do pa\u00eds especializada em literatura para mulheres que gostam de  mulher. T\u00eam em comum, tamb\u00e9m, a milit\u00e2ncia pela causa gay, que se  verifica pela insist\u00eancia em participar, ainda que pela margem, da Festa  Liter\u00e1ria Internacional de Paraty (Flip). Na tarde deste s\u00e1bado, como  atra\u00e7\u00e3o da <strong>Off Flip<\/strong> \u2013 uma programa\u00e7\u00e3o alternativa ao evento principal -, elas realizam o \u00fanico debate sobre literatura gay da temporada.<\/p>\n<p>  <!--more-->  <\/p>\n<p>\u201cA literatura em geral trata os personagens gays de maneira  estereotipada, como pessoas perturbadas ou figuras folcl\u00f3ricas. A  literatura homossexual aborda com naturalidade o assunto\u201d, explicam as  parceiras. Neste ano, o segundo em que tentam cavar espa\u00e7o em Paraty, o  foco da discuss\u00e3o ser\u00e1 a presen\u00e7a gay na literatura infantojuvenil. As  editoras fizeram um levantamento com mais de 100.000 t\u00edtulos, e  descobriram que apenas oito abordavam o assunto \u2013 incluindo <em>Meus Dois Pais<\/em>, do escritor Walcyr Carrasco.<br \/>O debate acontece na tarde deste s\u00e1bado, em uma simp\u00e1tica pousada  pr\u00f3xima ao portal da cidade. Ali, um grupo de mulheres deve se reunir  para discutir a homossexualidade na literatura para pequenos leitores.  Marcia Leite, autora de <em>Ol\u00edvia Tem Dois Papais<\/em>, e Georgina da Costa Martins, de<em> O Menino que Brincava de Ser<\/em>, que n\u00e3o s\u00e3o l\u00e9sbicas, mas escreveram sobre o universo gay, s\u00e3o as convidadas do evento.<br \/>Laura e Hanna tentaram incluir a discuss\u00e3o na programa\u00e7\u00e3o oficial da  da Flip, mas, aparentemente, n\u00e3o houve interesse por parte da  organiza\u00e7\u00e3o da festa. \u201cV\u00e1rios autores gays j\u00e1 participaram do evento,  mas n\u00e3o falando de literatura homossexual. Nem todos gostam de carregar  esse r\u00f3tulo, alguns consideram importante como bandeira, outros acham  reducionista\u201d, ponderam as editoras.<br \/>Elas n\u00e3o perdem, contudo, a milit\u00e2ncia. Nicho restrito, o mercado de  literatura gay n\u00e3o \u00e9 exatamente garantia de sucesso comercial em um pa\u00eds  em que ler, de modo geral, j\u00e1 \u00e9 atividade de poucos. Criada em 2008, a  Malagueta \u00e9 ainda uma empresa pequena, com cinco t\u00edtulos em cat\u00e1logo,  cada um com tiragem m\u00e9dia de 1.000 exemplares.<\/p>\n<\/p><\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Maria Carolina Maia colocou uma nota simp\u00e1tica sobre a Malagueta no blog da revista Veja dedicado \u00e0 cobertura da Flip. Publicado em 07\/08\/2010 Editora gay tenta tirar a Flip do arm\u00e1rio Laura Bacellar, 49, e Hanna Korich, 53, t\u00eam mais em comum que uma escritura de uni\u00e3o homoafetiva. 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