Malagueta no jornal O Globo
De mulher para mulher, a literatura lésbica na Flip 2009
Mariana Cortez, de 28 anos, é escritora. Morena, magra, cabelos enrolados, ela fala baixo e pausadamente. Desde 2003, publica na internet textos de literatura lésbica. Num bar em Paraty, ao lado da namorada, fala da dificuldade de conseguir uma editora. Seu próximo trabalho, sobre duas mulheres que se conheceram num voo para Madri, sairá até o fim do ano — pela primeira vez impresso em livro.
— Já mandei originais para muitas editoras. Eles eram recusados sob a alegação de que o público não consumiria — conta.
Quando começou, Mariana, que, na verdade, se chama Ana Paula, optou por um pseudônimo, mantido até hoje porque foi com ele que conquistou fãs. Seu próximo texto será lançado pela editora paulista Malagueta, especializada em livros escritos por lésbicas.
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